Há pouco tempo perdi meu tempo,
Por isso hoje, reclamo ao Tempo,
Peço mais um tempo no meu passado,
Para que eu tarde meu presente sem tempo.
O meu presente já é meu futuro,
No meu futuro já falta o tempo.
Acho que só quero voltar no tempo,
No tempo que eu tinha tempo,
Porém não queria tê-lo,
Eu dava um tempo ao meu tempo.
Todos querem ter o tempo,
Porém poucos o possuem,
Pois o tempo não é do tempo da democracia,
A democracia não existe em nenhum tempo.
Bruna F. de Assis - twitter não divulgado
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Caminhos - André Leite
De passo em passo
Caminhando pra frente e não pra trás
As mãos passeando no orvalho
Um frio o vento me traz
Separando o agora, do que há de vir
E o que foi agora, já é passado
Ainda caminho de passo em passo
Ao encontro do que me faz sorrir
Bem-te-vi anuncia a minha chegada
Da copa das árvores água vem beijar o chão
E na multidão da alvorada
Te roubo um sorriso como um ladrão
Ao ver-te encostada à porta
Traços perfeitos como se feitos a mão
Nesse momento nada mais importa
E de braços abertos desfaço a ilusão
Quando vi não entendi o por que daquilo
Só observo e não comento
Se existe fada, tenho você comigo
O resto em meu peito é lamento
Vento ainda canta ao nosso redor
Fazendo-nos dançar em um Éden só nosso
Sem respingar uma só gota de suor
Corro contigo o máximo que posso
Para onde o chão acaba
Onde na ponta podemos pegar impulso
Vendo o céu virar madrugada
Em um voo imensurável e absoluto
Caminhando pra frente e não pra trás
As mãos passeando no orvalho
Um frio o vento me traz
Separando o agora, do que há de vir
E o que foi agora, já é passado
Ainda caminho de passo em passo
Ao encontro do que me faz sorrir
Bem-te-vi anuncia a minha chegada
Da copa das árvores água vem beijar o chão
E na multidão da alvorada
Te roubo um sorriso como um ladrão
Ao ver-te encostada à porta
Traços perfeitos como se feitos a mão
Nesse momento nada mais importa
E de braços abertos desfaço a ilusão
Quando vi não entendi o por que daquilo
Só observo e não comento
Se existe fada, tenho você comigo
O resto em meu peito é lamento
Vento ainda canta ao nosso redor
Fazendo-nos dançar em um Éden só nosso
Sem respingar uma só gota de suor
Corro contigo o máximo que posso
Para onde o chão acaba
Onde na ponta podemos pegar impulso
Vendo o céu virar madrugada
Em um voo imensurável e absoluto
André Leite - @andrew_milk
Explicações.
Bom, acho que há algumas explicações a serem dadas, com relação ao último texto postado nesse blog - link: http://fcgalldino.blogspot.com/2010/07/boneca-de-pano-mauricio-bitencourt.html ...
Por causa, exatamente, desse mesmo texto, fui vítima de... digamos... uma certa hostilidade de algumas pessoas, que viram no texto um plágio descarado - ou não - de algumas músicas d'O Teatro Mágico.
Bem... o que dizer. Sim, eu me inspirei no TM pra escrever isso, da mesma forma que me inspiro no meu cotidiano, pra quase tudo que faço. Teve uma certa - quando falo certa, é certíssima - essência do TM aí, eu sei... todos nós sabemos; mas não acho que seja algo tão grande pra ser comparado com plágio.
Bom, nem vou falar mais... o sono me consome e o café acabou ... preguiça de fazer mais.
No mais, muito obrigado a todos que leram, gostaram e, principalmente, criticaram... às vezes, críticas são mais construtivas que elogios.
Continuemos adiante... dentro de meia - hora, postarei mais texto aqui.
Muito obrigado.. de novo!
Por causa, exatamente, desse mesmo texto, fui vítima de... digamos... uma certa hostilidade de algumas pessoas, que viram no texto um plágio descarado - ou não - de algumas músicas d'O Teatro Mágico.
Bem... o que dizer. Sim, eu me inspirei no TM pra escrever isso, da mesma forma que me inspiro no meu cotidiano, pra quase tudo que faço. Teve uma certa - quando falo certa, é certíssima - essência do TM aí, eu sei... todos nós sabemos; mas não acho que seja algo tão grande pra ser comparado com plágio.
Bom, nem vou falar mais... o sono me consome e o café acabou ... preguiça de fazer mais.
No mais, muito obrigado a todos que leram, gostaram e, principalmente, criticaram... às vezes, críticas são mais construtivas que elogios.
Continuemos adiante... dentro de meia - hora, postarei mais texto aqui.
Muito obrigado.. de novo!
sábado, 17 de julho de 2010
Boneca de Pano - Maurício Bitencourt
Oh, Boneca de Pano
Por favor, me entenda
Nossa história de amor
Já não tem mais remenda
Que pena...
Sua roupa de retalho
Já não me encanta mais
E agora de fato
Não posso voltar atrás... de você... sem querer, sem saber o que agora há de ser de nós.
Pequena no corpo;
Gigante no coração.
Pra você eu escrevo
Poesia em forma de oração
Não mereço seu carinho, nem sei colo ou proteção
Sou só um boneco de lata, sem amor, sem coração
Vivo buscando carinho e um pouco de atenção
Mas, agora que te encontrei, tive algo que não mais terei:
Seu amor, seu afeto e tua forma de me abraçar
É uma pena que o mesmo não posso te dar.
Reze pra mim, pra um dia eu encontrar
Alguém como eu
Sem vida, sem cor, sem ninguém pra amar.
Maurício Bitencourt - @mvfbit
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Três Poemas - Marcela P.
Eclipse
estranho que, no meu riso, haja sempre o siso
em meu amor, mil formas de não amar
se ora me escondo, ora me entrego
eclipsante, como as faces do luar
mas nova, plena ou minguante
não é, ainda, a mesma lua?
não sou a mesma e tua,
dependente de luz
de estrela para
brilhar?
Puzzle
Fui teu puzzle de 1000 peças.
Jogo de monta e des-
monta; esquecido e incompleto,
neste agora em que cansaste
de brincar.
Jogos
Nesta roda, também fui brincante:
ladrilhei as ruas que não eram minhas
para amores que não serão meus.
Sem mais voltas, finda a ciranda,
vou embora, digo adeus.
Marcela P. - @arlequinal
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