quarta-feira, 9 de junho de 2010

Hoje eu senti... - Nathália Guarienti

Hoje eu senti vontade de jogar frases e palavras ao vento...
Coisas que eu sinto e que não sinto... Tudo ao mesmo tempo!


Sentir calado;
A paz de espírito;
A paz que procurei;
O caminho que escolho;
O amor que encontrei;
A difusão da alegria com a temperança;
O contrário do avesso de antigamente;
Até onde a vida alcança... ?


A felicidade aturdida;
A música que embala e balança...
E que faz ninar a criança;
Que brinca, sorri... E cansa!


O horário dividido, difuso, compelido e complicado;
O ser e não ser separados e "ajuntados"...
A vida como quem quer o bem de alguém;
Sendo complicado, problemático e colorido;
Sendo honesto, querido; sem sentido, indeciso...
Sendo o real, o sonhador;
E o romântico natural...


Que o vento possa sempre trazer bons ares de vitória e paz!
A junção de todas as coisas boas que nos satisfaz...
Porque, vindo de ares bons, muitas coisas boas podem-se "achegar"...


E o mar... Ah, o mar!
Sempre leva e traz o que todos nós queríamos acreditar...
Faz com que o nosso horizonte não pare em um só lugar...


Faz com que o horizonte possa alcançar o ar,
Faz com que possa alcançar a alteridade disfarçada,
De uma pessoa que tenta começar a poetizar;
E que leva a verdade como uma questão sempre a se questionar...


Que eu sempre possa plantar sementes que deem bons frutos (como as de hoje);
Que eu possa sempre transmitir nas palavras ao vento,
Os bons sentimentos de dentro do meu estômago/coração...


Que o meu refúgio sempre possa ser uma canção...
Ou mesmo quem sabe,
Uma variação de qualquer coisa que possa dizer
o que significa a emoção ou a razão...
Ou até mesmo o fim de uma eterna e louca... Observação!
Se quiserem, podem até me dar uma sugestão... rs
Afinal, ser ouvinte e ser leitora... É um dia talvez,
Também ser escritora... [?]
Ou será que só eu penso assim,
Dentro desse meu estômago/coração?

Nathália Guarienti - @Naathita

Um comentário:

  1. Lembrei do "Coração, cabeça, estômago" do Camilo Castelo Branco... lá a gente percebe, romanticamente, que não se alcança a paz sem ter se aproximado do inferno.

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